terça-feira, 19 de outubro de 2010

HUMANISMO

Vamos agora, a passagem para o Humanismo da nossa querida literatura!

O Humanismo é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no universo, mas neste contexto iremos explorar a literatura.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado.
 HOMEM VITRUVIANO (Leonardo da Vinci – 1490)
Representa o homem como centro do Universo.

Três atividades mais destacadas compuseram esse período: a produção historiográfica de Fernão Lopes, a produção poética dos nobres, por isso dita Poesia Palaciana, e a atividade teatral de Gil Vicente (um bom exemplo é a obra Auto da Barca do Inferno, uma boa dica para teatros sobre o autor).
 O termo Humanismo literário é usado comumente para designar o estudo das letras humanas em oposição à Teologia.

Surgiu no final da Idade Média (entre o século XV e final do século XVI) e o Inicio da Idade Moderna, mais precisamente, de 1434 a 1527.
No início do século a Europa, passava por várias e grandes mudanças. Expansão marítima, desenvolvimento do comércio, o crescimento urbano, até a o surgimento da burguesia.
Dava-se a fato de agilizarem estes processos aos Humanistas (estudiosos da cultura clássica antiga). Eram ligados a vários profissões, a Igreja. E tiveram extrema importância. Acabaram por situar o homem como senhor de seu próprio destino.

O Humanismo funcionará como um período de transição entre duas posturas. Por isso, a arte da época é marcada pela convivência de elementos espiritualistas (teocêntricos) e terrenos (antropocêntricos).
A historiografia, a poesia, a prosa doutrinária e o teatro apresentaram características específicas. 

 CRIAÇÃO DO HOMEM (Michelangelo – 1511)

Poesia Doutrinária
Essa produção recebeu o nome de doutrinária, porque incluíam a atitude de transmitir ensinamentos sobre certas práticas diárias, e sobre a vida. Alguns exemplos: Ensinança de bem cavalgar toda sela, em que se faz o elogio do esporte e da disciplina moral, e Leal Conselheiro, em que se estabelecem princípios de conduta moral para a nobreza m ambos de D. Duarte; livro de Montaria (D. João I) sobre a caça; e outros.

Teatro
O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período.
Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu mais de 40 peças.
Sua obra pode ser dividida em 2 blocos:
Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião.
“Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns exemplos.
Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano.
“Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são alguns exemplos.

Poesia Palaciana
A poesia palaciana era a poesia trovadoresca, com seus versos tocados, acompanhados por música, e geralmente num tom monótono e repetitivo. Era chamada de "palaciana" porque era feita por nobres e somente apresentada em palácios. A linguagem utilizada era de fácil compreensão e acessível a todos. De cunho crítico, os poetas colocavam ali o que estavam querendo transmitir. O tema predominante era o lirismo sentimental, sutil e sofisticado, cantando a mulher como um ser extremamente idealizado. Quanto à forma, apresentava-se em versos de 7 sílabas (redondilha maior) e de 5 sílabas (redondilha menor). Havia, ainda, o" debate", em versos, no qual dois poetas versejavam sobre um tema de natureza amorosa.


Na Literatura, desponta-se: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro), Bocaccio (Decameron), Homero (Ilíada e Odisséia), Virgílio (Eneida), Miguel de Cervantes (Dom Quixote de La Mancha) e William Shakespeare com suas várias peças teatrais (Romeu e Julieta, Sonho de uma noite verão, Hamlet, Rei Lear, e etc.).

Mais uma participação mais do que especial


Oiii pessoal pra quem não sabe eu sou Dante Alighieri nasci em Florença em 1° de Julho. Fui um escritor, poeta e político italiano e também considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, eu fui definido como “o sumo poeta”.

Galera, agora eu vou falar sobre a minha principal obra a Divina Comédia. Essa obra que escrevi foi dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.  O poema chama-se "Comédia" não por ser engraçado, mas porque termina bem (no Paraíso). Era esse o sentido original da palavra Comédia, em contraste com a Tragédia, que terminava, em princípio, mal para os personagens.
E é isso galera eu só passei pra conversar um pouco sobre mim, pois meus amigos donos do blog pediram. Tomara que vocês tenham gostado e até a próxima FUUIII!!!! Á, eu já ia me esquecendo, postem um comentário ai no blog.



Afresco transferido da madeira, por
Andrea del Castagno.





Fonte: http://oficinadeliteratura6na.blogspot.com/2009/09/humanismo-e-o-nome-que-se-da-producao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_Vitruviano_%28desenho_de_Leonardo_da_Vinci%29
http://luzdeana.zip.net/arch2004-05-01_2004-05-31.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_Alighieri
www.profabeatriz.hpg.ig.com.br/literatura/humanismo.htm
www.infoescola.com/literatura/humanismo/

DATA: 16/10/2010

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